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quarta-feira, janeiro 19, 2005

Amor, esse sentimento tão maluco e tal....

Para todos os apaixonados (e os que gostam é do sistema reprodutivo feminino).

Há uma questão que me tem feito pensar e meditar, nos últimos tempos.
Toda a gente sabe que o amor não escolhe lugar nem momento e muito menos segue as normas morais e sociais presentes em qualquer sociedade. O amor é imprevisivel e nunca se sabe em quem as setas do cupido vão acertar. É um destes casos que venho hoje expor.

Todos nós conhecemos a história dessa terra não muito afastada da nossa, CUBAS. Foi portanto não há muito tempo que a última das familias cubanas chegou à nossa aldeia, votando CUBAS ao esquecimento e condenando-a a desaparecer. Até aqui, tudo muito certo.
Instalaram-se nos Sobreiros, quais Ucranianos à procura do paraíso, e reiniciaram a sua vida no contexto Ribeirense. Até aqui, continua tudo nuito bem. Todos nós conhecemos as cubanas (a com filhos e a "babe"), o Tono e demais família.

Neste momento é que deixa de estar tudo bem.
A cubana veio destabilizar o equilíbrio emocional que se fazia sentir na nossa aldeia.
Tudo começou com o PERLIM e a sua paixão desenfreada pela dita cubana, talvez devido à sua beleza exótica e tropical, qual modelo russa de capa de revista. Apaixonaram-se, passaram noites loucas de completo desvario sexual, viajaram, fizeram promessas de amor e tudo mais que voces possam imaginar. Tudo ia bem no Toural, o amor sentia-se no ar e o PERLIM até tinha deixado as suas visitas diárias à sr. Ausenda (CAFÉ GÉMEOS) para se abastecer do nectar da vida (VINHO PRODUZIDO NOS LAGARES DE LOIVOS). "Que mais poderia querer este casalinho de rolos?" perguntará o leitor.

É neste ponto que surge o chamado "3º ELEMENTO". ZÉ MOICHO assume-se como um sério adversário do PERLIM. Sem ligar aos laços familiares que os uniam, ele parte numa empreitada quase impossível, conquistar o coração da cubana e, consequentemente, o amor e felicidade eternas.

Todos sabemos que qualquer gaja se sente atraida por um "motard", que o aspecto(também ele exótico) do ZÉ deixa qualquer menina a suspirar ou ainda aquele olhar desviado (derivado do problema no pescoço) leva as mulheres ao delírio, mas é impossível especificar a causa de tamanha paixão que roça levemente a loucura.
O que é facto é que a CUBANA trocou o PERLIM pelo ZÉ MOICHO. Agora é vê-los na mota a passear, a tomar café no CARAVELA, a trabalharem a terra em perfeita harmonia, cenas que a qualquer um de nós emocionam.
Compraram casa, montaram o seu ninho de amor (infelizmente bastou um temporal para atirar com metade do ninho abaixo da árvore) e, muito provavelmente (ou não), viveram (ou hão-de viver) felizes para sempre.

E o PERLIM???? Esse rendeu-se à evidência de tamanho amor e paixão. Fontes seguras até afirmam que ele é convidado de honra no ninho de amor de ZÉ e CUBANA.
Em declarações recentes, era possível ouvir o PERLIM dizer:

"Ai e tal, porque sou jovem, só quero ver o meu primo feliz e de qualquer maneira ainda há a cubana nova!! Quem chorou chorou, quem não chorou tivesse chorado e tal, a vida continua e só quero que me deixem a latinha em paz!!"

É bonito ver que tudo acabou em bem mas poderia ter-se assistido a uma tragédia de fazer frente à de Pedro e Inês de Castro, Romeu e Julieta ou Adão e bu... do Guicho...

O amor é lindo e esta história não deve deixar ninguem indiferente. A moral é "Cão que ladra, passa fome" e "grão a grão, a galinha passa fome". Tudo isto não passa de uma questão de percebermos como a fome pode tirar todo e qualquer senso comum de um Homem...

VIVA LOIVOS
Saudações Ribeirenses

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